Maximiliano Domingos do Espírito Santo, o popular Preto Caxias, conhecido também como Mão Preta foi filantropo, zelador e enfermeiro, que se destacou com seu trabalho de caridade na cidade de Bagé e região.
Mão Preta era um homem simples, que nasceu no Rio de Janeiro em 1808. Veio para Bagé, aos 36 anos, servindo ao exército brasileiro no 8º Batalhão de Infantaria. Ao sair do exército em 1847 permaneceu na cidade até o final de sua vida. Inicialmente, foi policial, função que exerceu de modo exemplar e de maneira coerente com a Justiça. Após, isso foi trabalhar na Santa Casa de Caridade de Bagé como zelador e enfermeiro. A história conta que o Maximiliano era uma pessoa muito benemérita que viveu seu tempo integral no auxílio de doentes e famílias desamparadas. Seus serviços foram dos mais relevantes em favor da caridade, onde também recolhia pelas ruas da cidade, donativos e esmolas para distribuir e ajudar aos pobres.
Preto Caxias trabalhava no hospital desde a portaria até os quartos no cuidado com os doentes. Ele morreu, com cerca de 80 anos e existem duas hipóteses e lendas populares quanto o seu encontro com a princesa Isabel, que visitou Bagé em 20 de fevereiro de 1885. Uma diz que foi o único a receber a ilustre visita da princesa Isabel na Santa Casa de Caridade, onde teria apertado a mão da nobre. Segundo alguns pesquisadores, o aperto de mão poderia ser de seu marido o conde D'Eu, já que uma princesa não apertaria a mão de um plebeu como reza a tradição monarca.
Outro fato conta que Mão Preta resolveu ir à Igreja de São Sebastião ao encontro de princesa Isabel. O pároco reverendo Bitencourt recebeu a filha do imperador Dom Pedro II na porta da igreja e apresentou Mão Preta dizendo: “este é o Preto Caxias alma mais caridosa da região”.
Mão Preta era um homem simples, que nasceu no Rio de Janeiro em 1808. Veio para Bagé, aos 36 anos, servindo ao exército brasileiro no 8º Batalhão de Infantaria. Ao sair do exército em 1847 permaneceu na cidade até o final de sua vida. Inicialmente, foi policial, função que exerceu de modo exemplar e de maneira coerente com a Justiça. Após, isso foi trabalhar na Santa Casa de Caridade de Bagé como zelador e enfermeiro. A história conta que o Maximiliano era uma pessoa muito benemérita que viveu seu tempo integral no auxílio de doentes e famílias desamparadas. Seus serviços foram dos mais relevantes em favor da caridade, onde também recolhia pelas ruas da cidade, donativos e esmolas para distribuir e ajudar aos pobres.
Preto Caxias trabalhava no hospital desde a portaria até os quartos no cuidado com os doentes. Ele morreu, com cerca de 80 anos e existem duas hipóteses e lendas populares quanto o seu encontro com a princesa Isabel, que visitou Bagé em 20 de fevereiro de 1885. Uma diz que foi o único a receber a ilustre visita da princesa Isabel na Santa Casa de Caridade, onde teria apertado a mão da nobre. Segundo alguns pesquisadores, o aperto de mão poderia ser de seu marido o conde D'Eu, já que uma princesa não apertaria a mão de um plebeu como reza a tradição monarca.
Outro fato conta que Mão Preta resolveu ir à Igreja de São Sebastião ao encontro de princesa Isabel. O pároco reverendo Bitencourt recebeu a filha do imperador Dom Pedro II na porta da igreja e apresentou Mão Preta dizendo: “este é o Preto Caxias alma mais caridosa da região”.
O tratamento recebido pela princesa e também por toda nobreza, simbolizou a igualdade racial e o fim das diferenças. Considerado na época uma situação incomum, em período de escravidão, onde todos eram muito cheios de preconceitos.
Mão Preta está sepultado em ala nobre do Cemitério da Santa Casa de Caridade de Bagé, próximo ao túmulo do general Antônio de Souza Neto. O túmulo de Mão Preta fica na parte principal da entrada do cemitério e é muito visitado pela comunidade que acredita em seus milagres. Pela benemerência e o auxílio à população, acabou se tornando santificado. O nome Preto Caxias, se deve a ele ter acreditado no modelo dos ideais do Duque de Caxias, mas com o tempo o nome que predominou foi o de Mão Preta.
Até os dias de hoje muitas pessoas veneram Preto Caxias, lhe atribuindo muitas graças, sendo o seu túmulo mais visitado da cidade também no dia de finados. Neste túmulo, há a representação de uma mão branca apertando uma mão preta, simbolizando o famoso aperto de mão entre Mão Preta e princesa Isabel.
Em sua homenagem foi denominada a rua Preto Caxias localizada na zona Sul da cidade, passando em frente ao cemitério, em direção ao bairro Castro Alves até a avenida Itália.
Maximiliano morreu em 1º de julho de 1888, o mesmo ano em que a princesa Isabel assinou a Lei Áurea que decretava a abolição da escravidão no Brasil.
Mão Preta está sepultado em ala nobre do Cemitério da Santa Casa de Caridade de Bagé, próximo ao túmulo do general Antônio de Souza Neto. O túmulo de Mão Preta fica na parte principal da entrada do cemitério e é muito visitado pela comunidade que acredita em seus milagres. Pela benemerência e o auxílio à população, acabou se tornando santificado. O nome Preto Caxias, se deve a ele ter acreditado no modelo dos ideais do Duque de Caxias, mas com o tempo o nome que predominou foi o de Mão Preta.
Até os dias de hoje muitas pessoas veneram Preto Caxias, lhe atribuindo muitas graças, sendo o seu túmulo mais visitado da cidade também no dia de finados. Neste túmulo, há a representação de uma mão branca apertando uma mão preta, simbolizando o famoso aperto de mão entre Mão Preta e princesa Isabel.
Em sua homenagem foi denominada a rua Preto Caxias localizada na zona Sul da cidade, passando em frente ao cemitério, em direção ao bairro Castro Alves até a avenida Itália.
Maximiliano morreu em 1º de julho de 1888, o mesmo ano em que a princesa Isabel assinou a Lei Áurea que decretava a abolição da escravidão no Brasil.
Fonte:
Lopes, Mario. Bagé: Fatos e Personalidades. Porto Alegre: Evangraf, 2007
Fagundes, Elisabeth Macedo de. Inventário Cultural de Bagé. Porto Alegre. Praça da Matriz, 2012
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