segunda-feira, 20 de setembro de 2021

A bandeira do RS

Desde o tempo das colônias, todo território continha uma bandeira para demonstrar sinal de posse pelo território, assim foi também com o Rio Grande do Sul. A primeira bandeira que por aqui surgiu, foi a bandeira da Companhia de Jesus, composto por padres jesuítas espanhóis que colonizaram no Rio Grande do Sul entre eles os Sete Povos das Missões. Outra bandeira que foi predominante no Rio Grande do Sul foi à da Ordem de Cristo, usada pelos portugueses durante grande parte da colonização. 

Mas uma grande parte do território gaúcho teve iniciada sua colonização através de José da Silva Paes, que fundou a Vila de Rio Grande, esse o núcleo inicial da Capitania Real de São Pedro do Rio Grande do Sul. A partir disso ocorrem diversos conflitos entre espanhóis e portugueses visando demarcar territórios. Nisso se destaca uma bandeira de cor vermelho, verde e branco, que durante as Missões Orientais foi utilizada pelos espanhóis após conquistarem o oeste do Rio Grande do Sul em 1816, sendo mais tarde reintegrado ao Império em 1828. 

Durante grande parte do período do Império do Brasil, a bandeira da então província do Rio Grande do Sul era dividida em quatro partes diagonais, alternadas nas cores azul e branco.


O surgimento da bandeira


A bandeira do estado do Rio Grande do Sul é composta de três faixas diagonais, sendo elas verde (superior), vermelha (meio) e amarela (inferior). Ela foi elaborada durante a Revolução Farroupilha, sendo ela um dos principais símbolos do estado. 

Em 11 de setembro de 1836, os farrapos decidem pela separação e proclamação da República Rio-Grandense, começando de fato a adotar de maneira mais marcante a bandeira.

Mas historicamente surge pela primeira vez em 6 de novembro de 1836, em Piratini, a bandeira da República Rio-Grandense, em um cortejo solene em direção à igreja local. 

Após haver sido eleito Presidente da nova República, Bento Gonçalves da Silva se encontrava preso na Fortaleza da Lage, no Rio de Janeiro, em consequência de prisão na ilha do Fanfa, então na oportunidade, coube oficialmente ao Major de lanceiros Joaquim Teixeira Nunes a honraria de ser o primeiro a carregar a bandeira da República.

Em 12 de novembro de 1836 com o Governo da República já instalado em Piratini, José Gomes de Vasconcelos Jardim, baixa o decreto criando o "Escudo D'armas" (Pavilhão Farroupilha), assim descrito, "O escudo d’armas do Estado Rio-Grandense será de ora em diante de forma de um quadrado dividido pelas três cores (nacionais), assim dispostas: a parte superior junto à haste verde, é escarlate, formado por um hexágono, determinado pela hipotenusa do 1º retângulo; e a de outro igual e simetricamente disposto, cor de ouro, que formará a parte inferior".

Quanto a criação da bandeira, existem controvérsias; alguns apontam o Coronel Bernardo Pires, Chefe da Polícia da República Rio-Grandense, enquanto outros apontam José Mariano de Mattos, Deputado da Província, Ministro da Guerra, da Marinha e do Exterior, Vice-Presidente da República Rio-Grandense e Presidente em Substituição a Bento Gonçalves em algumas passagens de período entre 1839 a 1841 e outros de que foi um trabalho em parceria de ambos.

Não há também um consenso no que refere-se aos significados das cores, existe uma versão possivelmente mais próxima da real, que conta que a faixa verde representa a mata dos pampas gaúchos, a vermelha simboliza o ideal revolucionário e a coragem do povo, e a cor amarela representa as riquezas nacionais do território gaúcho. Todavia, algumas outras versões alegam que as cores simbolizariam a bandeira do império (o verde e o amarelo), separado pelo vermelho da guerra. Já outras mencionam que o vermelho representaria o ideal republicano.

No centro da bandeira há o brasão do Rio Grande do Sul, onde suas características são de evidente inspiração maçônica, como as duas colunas que ladeiam o losango invertido são idênticas às encontradas nos Templos maçônicos. Além dos símbolos encontramos os dizeres: República Rio-Grandense, 20 de setembro de 1835. Abaixo do escudo há uma faixa com três palavras: Liberdade, Igualdade, Humanidade. Lema que também tem origem na Maçonaria e inspirada na Revolução Francesa. No centro está um barrete frígio, um símbolo republicano desde a Queda da Bastilha.

A atual bandeira gaúcha tem sua origem nas cores escolhidas pelos farrapos na bandeira da República Rio-Grandense, sendo que ela foi adotada oficialmente como símbolo do estado logo nos primeiros anos da república. Mais especificamente, através do título VI da constituição estadual promulgada em 14 de julho de 1891: "VI - São insígnias oficiais do Estado, as do Pavilhão Tricolor criado pelos revolucionários rio-grandenses de 1835”.

Em 1937, durante o regime político do Estado Novo, o presidente Getúlio Vargas ordenou que todos os símbolos estaduais fossem abolidos, incluindo bandeiras e brasões. Na constituição gaúcha de 1947, o estado reabilitava em seu Art. 237, o formato pavilhão tricolor da bandeira farroupilha.

A Bandeira foi oficialmente adotada pelo decreto estadual nº 5.213, de 5 de Janeiro de 1966, sendo governador, Ildo Meneghetti.

Existe também outra bandeira chamada de bandeira do governador do estado do Rio Grande do Sul, instituída através do decreto 19.891 de 18 de setembro de 1969. Trata se de uma bandeira retangular de campo branco, dividido horizontalmente por três faixas nas cores verde, vermelho e amarelo, tendo do lado as armas da republica rio-grandense nas cores originais. Ela foi destinada para ser hasteada nos quartéis e solenidades onde o governador esteja presente.

Nos dias de hoje no museu Dom Diogo de Souza, em Bagé-RS, existe um raro exemplar da bandeira republicana rio-grandense. 


Por: Diones Franchi

Jornalista e Mestre em História


Fontes:


- Manual de Identidade Visual do Governo do Estado do Rio Grande do Sul - Secretaria de Cultura, 2020

- Governo do estado do Rio Grande do Sul Sul https://estado.rs.gov.br/simbolos

- RIBEIRO, Clóvis (1933). Os Brazões e Bandeiras do Brasil. São Paulo: São Paulo Editora. p. 151

- Gaúcha Zero Hora - https://gauchazh.clicrbs.com.br/noticia/2014/11/1000-fatos-sobre-o-rs-veja-curiosidades-que-marcam-o-estado-cj5vrxc2u0rtkxbj0wcyoqb7p.html

- Prof. Nelmar Nepomuceno - https://www.youtube.com/watch?v=EJhUzbm47pY

- Portal das Missões: https://www.portaldasmissoes.com.br/site/view/id/1937/a-bandeira-da-republica-rio-grandense---revolucao-.html








Anita Garibaldi - A heroína de dois mundos

 



Ana Maria Ribeiro da Silva conhecida como Anita Garibaldi, foi uma importante revolucionária. Participou da Revolução Farroupilha no Brasil e também da Batalha de Gianicolo, pela unificação na Itália. Por lutar na América do Sul e na Europa foi nomeada de “Heroína de Dois Mundos”.

Nasceu em 30 de agosto de 1821 em Morrinhos do Mirim, município de Laguna, Santa Catarina. Era filha de Bento Ribeiro da Silva e Maria Antônia de Jesus Antunes. A família tinha origem humilde e valorizava a cultura e a educação. Quando seu pai faleceu, Anita casou-se aos 14 anos com o sapateiro Manuel Duarte de Aguiar. Era uma jovem de caráter independente e resoluto, que defendia e gostava de participar das questões que promoviam liberdade e justiça no país. Após três anos de matrimônio, o casamento acaba. 

Foi durante a Revolução Farroupilha no ano de 1839 que Anita conhece o italiano Giuseppe Garibaldi, que a serviço da República Rio-Grandense, participa da tomada do porto de Laguna, na então província de Santa Catarina. Garibaldi tinha chegado ao Rio de Janeiro em busca de exílio após ser condenado à morte em seu país. Nessa época iniciava no Brasil a Guerra dos Farrapos no Rio Grande do Sul, movimento comandado por Bento Gonçalves e ligado aos latifundiários escravistas e separatistas que lutavam pelo fim do Império brasileiro.

Quando Garibaldi soube dessa revolução logo se envolveu no apoio em defesa da causa. Com homens, armas e um veleiro à sua disposição, Garibaldi seguiu para a cidade de Laguna e assim lá conheceu Anita, que já estava envolvida na revolução. Apaixonaram-se a primeira vista e a partir desse momento seguiram sempre unidos em qualquer situação. No dia 20 de outubro de 1839, Anita subiu a bordo do navio de Garibaldi para uma expedição até Cananéia, abandonando definitivamente sua vida para trás. Em batalha, era uma mulher valente e não media esforços: chegou a carregar e disparar canhões na batalha de Laguna e lutou bravamente durante o combate em Imbituba, Santa Catarina.

Apesar de ser destemida, Anita Garibaldi foi capturada pelas tropas do Império durante a Batalha dos Curitibanos, mas conseguiu executar uma fuga em um instante de distração dos guardas, tomou um cavalo e fugiu. Após atravessar a nado o Rio Canoas, foi ao encontro de Garibaldi em Vacaria. Ela realizou essa façanha já grávida de seu primeiro filho.

Em 16 de setembro de 1840, nasceu no estado do Rio Grande do Sul, na então vila e atual cidade de Mostardas o primeiro filho do casal, que recebeu o nome de Menotti Garibaldi, em homenagem ao patriota italiano Ciro Menotti. Doze dias depois, o exército imperial, comandado por Francisco Pedro de Abreu, cercou a casa para prender o casal, e Anita fugiu novamente a cavalo com o recém-nascido nos braços, alcançando um bosque aos arredores da cidade, onde ficou escondida por quatro dias, até que Garibaldi a encontrou.

Em 1841, Bento Gonçalves dispensa Garibaldi, que segue com Anita para Montevidéu no Uruguai, engajando-se na frente da defesa contra o ex-presidente Oribe. Anita, Giuseppe e Menotti mudaram-se para Montevidéu, no Uruguai, recebendo um rebanho de 900 cabeças de gado. Foi no Uruguai que também em 26 de Março de 1842, Anita casa-se com Garibaldi na paróquia de San Bernardino e nascem os outros três filhos do casal: Rosa (1843), Teresa (1845) e Ricciotti Garibaldi (1847). Rosa faleceu aos dois anos de idade por asfixia, por causa de uma infecção na garganta.

Em 1847, Anita foi enviada para a Itália, onde lá, o casal continuou envolvido em lutas para a unificação do país, que na época estava dividido em reinos e repúblicas, além dos territórios pertencentes ao Papa. Sem sucesso na empreitada, são obrigados a fugir de Roma após a derrota na Batalha do Gianicolo. Assim seguem viagem para a Suíça, disfarçados de soldados. Ao passarem pela cidade de San Marino, a embaixada norte-americana ofereceu um salvo conduto para tirar o casal da situação de risco, mas Anita e Giuseppe não aceitaram por acreditarem que uma atitude de “rendição” poderia impactar negativamente o processo de unificação. Continuaram em fuga e Anita adoeceu durante a viagem, na região próxima a província de Ravena. Estava gestante de cinco meses e não resistiu a uma forte crise de febre tifóide, falecendo no dia 4 de agosto de 1849 em Mandriole, Itália. Por estar sendo perseguido pelos austríacos, Garibaldi precisava continuar em fuga e não conseguiu acompanhar o sepultamento da esposa. O revolucionário italiano seguiu viagem, permanecendo exilado dez anos fora da Itália. 

Os restos mortais de Anita foram exumados por sete vezes. Por vontade do marido, seu corpo foi transferido a Nice.

Posteriormente, foi erguido um monumento em homenagem a Anita Garibaldi na colina de Gianicolo em Roma em 1932, junto ao local foram enterrados seus restos mortais em definitivo. 

A casa onde Anita Garibaldi residiu em Laguna, Santa Catarina, foi transformada em museu aberto, reunindo o acervo histórico das batalhas e objetos que pertenceram à heroína. Foi também homenageada com o seu nome, um município no estado de Santa Catarina, além de ruas, avenidas e diversos monumentos no Brasil, Uruguai e na Itália.

Anita Garibaldi é verdadeiramente uma das principais personagens de nossa história.

 

Por: Diones Franchi em Memórias do Pampa

Jornalista e mestre em História


Fontes:           


-BANDI, Giuseppe. Anita Garibaldi (1889).

-OLIVEIRA, Catarina – Infoescola.com Ensino Superior em Comunicação (Universidade Metodista de São Paulo, 2010)

-DUMAS pai, Alexandre. Memórias de Garibaldi (1861, 1931)

-LAMI, Lucio. Garibaldi e Anita: Corsari (1991).


Orgulho desse chão!


 

O significado do Hino Rio-grandense



O Hino do estado do Rio Grande do Sul já foi chamado de Hino da República, Hino Nacional, Hino de 35 e Hino Farroupilha, mas o nome que ficou famoso foi de Hino Rio-grandense. Oficialmente existe o registro de três letras para o hino, desde os tempos do Decênio Heróico até aos nossos dias. Num espaço de tempo de quase um século foram utilizadas três letras diferentes, até que finalmente foi resolvido, por uma comissão abalizada, que somente um deles deveria figurar como hino oficial. A história real do Hino começa com a tomada da então Vila de Rio Pardo, pelas forças revolucionárias farroupilhas. Ocasião em que foram aprisionados uma unidade do Exército Imperial, o 2° Batalhão, inclusive com a sua banda de música. E o mestre desta banda musical era Joaquim José de Mendanha, mineiro de nascimento que também foi feito prisioneiro, ele era um músico muito famoso e considerado um grande compositor. Após a sua prisão ele, Mendanha, teria sido convencido a compor uma peça musical que homenageasse a vitória das forças farroupilhas de 30 de abril de 1838, no “Combate de Rio Pardo”. A música era muito festejada entre farroupilhas e populares àquela época. Quase um ano após a tomada de Rio Pardo, foi composta uma nova letra e que foi cantada como Hino Nacional, o autor deste hino é desconhecido, oficialmente ele é dado como criação de autor ignorado. O jornal “O Povo”, considerado o jornal da República Rio-grandense em sua edição de 4 de maio de 1839 chamou-o de “o Hino da Nação”. Após o término do movimento apareceu uma terceira letra, desta vez com autor conhecido: Francisco Pinto da Fontoura, vulgo “o Chiquinho da Vovó”. Esta terceira versão foi a que mais caiu no agrado da alma popular. Um fato que contribui para isto foi que o autor, depois de pronto este terceiro hino, continuou ensinando aos seus contemporâneos o hino com sua letra. A letra deste autor é basicamente a mesma adotada como sendo a oficial até hoje, mas a segunda estrofe, que foi suprimida posteriormente, era a seguinte:


Entre nós reviva Atenas

Para assombro dos tiranos;

Sejamos gregos na Glória,

E na virtude, romanos.


Em 1933, ano em que estavam no auge os preparativos para a “Semana do Centenário da Revolução Farroupilha”. Nesse momento um grupo de folcloristas resolveu escolher uma das versões para ser a letra oficial do hino do Rio Grande do Sul.

A partir daí, o Instituto Histórico contando com a colaboração da Sociedade Rio-Grandense de Educação, fez a harmonização e a oficialização do hino. O Hino foi então adotado naquele ano de 1934, com a letra total conforme fora escrito pelo autor, no século passado, caindo em desuso os outros poemas.

No ano de 1966, o Hino foi oficializado como Hino Farroupilha ou Hino Rio-Grandense, por força da lei 5213 de 05 de janeiro de 1966, quando foi suprimida a segunda estrofe.


Muitos gaúchos sabem cantar o hino, mas poucos sabem o significado dos versos. O hino pode ser traduzido da seguinte forma:


O que diz: 


Como a aurora precursora

do farol da divindade,

foi o vinte de setembro

o precursor da liberdade.


O que quer dizer:


O autor faz, nessa estrofe,

uma referência ao início da Revolução Farroupilha, movimento que iria criar condições, mais tarde, em 1836, para a criação da República Rio-grandense, tornando livre a província em relação ao império brasileiro.


O que diz:


Mostremos valor constância,

nesta ímpia injusta guerra,

sirvam nossas façanhas

de modelo a toda a terra.


O que quer dizer:


O autor faz um chamamento aos farroupilhas de então para que seus atos, naquela guerra cruel e desumana, demonstrem os valores que os caracterizavam, como coragem, brio e, sobretudo, permanente disposição para a conquista de seus ideais de república e de federação. Injusta seriam a guerra e a situação que o Rio Grande do Sul estava sendo submetido pelo tratamento recebido do Império.

Numa proposta de efeito, apontam seus atos heróicos como exemplos a serem seguidos.


O que diz: 


Mas não basta para ser livre

ser forte, aguerrido e bravo,

povo que não tem virtude acaba por ser escravo.


O que quer dizer:


O Hino Rio-grandense afirma a necessidade do cultivo de valores virtuoso para que um povo se mantenha em liberdade, por meio da manutenção da capacidade de decidir segundo seus próprios valores.

A utilização da palavra escravo está no sentido figurado, sendo o vício entendido como o oposto da virtude, como o fator escravizante. O escravo também seria a forma como o sul rio-grandense ficaria sendo tratado e submetido aos desmandos do Império, caso não houvesse tomado alguma atitude por parte dos farroupilhas. .


É preciso saber interpretar e compreender o tempo em que houve a composição, entendendo que o hino é importante para a cultura gaúcha, não atingindo nenhuma classe de pessoas, sendo considerado até hoje um dos mais belos hinos do Brasil.



Fonte:

Memórias do Pampa 

História do Rio Grande do Sul, regionalismo gaúcho

Portal das Missões

Corte Real, Antônio T. Subsídios para a história da música no Rio Grande do Sul. Movimento, 1984, p. 336

MTG 






sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Primeiro Coreto Municipal



     Primeiro Coreto de nossa cidade. Construído em 1899, funcionou por 28 anos. Era um Chalet de madeira e coberto de zinco. Nessa foto ele era denominado Chalet America, na Praça Voluntários da Pátria (Hoje Praça Silveira Martins).

Acervo: Arquivo Público.

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Dr Penna

     


DR. PENNA morreu em 12 de maio de 1901. Em honra a sua condição de pai dos pobres, como era conhecido, a comunidade concretizou um monumento, onde, hoje, está sua estátua e onde também repousam seus restos mortais, justamente defronte à casa onde morou e clinicou. O projeto foi de autoria de Pedro Obino. O pedestal foi entalhado em Capão do Leão por Miguel Brigati e a estátua foi fundida em Paris, tendo ficado pronta em dezembro de 1910.

     Na história de Bagé, consta a inauguração em 12 de maio de 1913. O monumento está erguido em frente ao prédio 52, da Praça Carlos Telles (Praça da Matriz), pela avenida Sete de Setembro, onde foi seu consultório. Dr. Francisco de Azevedo Penna, foi o primeiro médico civil de Bagé.

 Fonte: Jornal Minuano - Cultura - 13/03/2015.