Até 1830, a pequena povoação de Bagé não tinha cadeia civil e só em 1832 foi adquirido, para servir de prisão, o velho prédio situado na Av. 7 de Setembro, entre as ruas Conde de Porto Alegre e João Manuel. O prédio pertencia ao capitão Ricardo de Mello Albuquerque, e foi vendido a municipalidade por 3.000.000 de Réis, efetuando- se reformas para adequá-lo a cadeia, com ajuda da população.
O art. 3º do 1º registro da Câmara de Vereadores- 1847 diz: Os habitantes de nosso município, coadjuvados pela respectiva Câmara e Cadeia.
No livro da Décimas do Município, no ano de 1893, há uma referência da Cadeia Velha na rua 7 de Setembro, 36 ( numeração antiga). Provavelmente seria o atual prédio do restaurante Velho Capitão.
Por diversas vezes, o governo da Província mandou levantar plantas para a edificação de uma nova cadeia, mas ficaram só no projeto.
Em 1900, quando ficou pronto o prédio da Intendência, nele começou a funcionar a nova cadeia. Mais tarde, por necessidade de mais espaço, mudou- se para a Praça Duque de Caxias, no local do atual Mercado Público de Bagé.
Este é um blog criado apartir de minha dificuldade em encontrar material sobre a nossa Bagé disponível na internet... é colhido de livros de historiadores locais... peço a colaboração de quem visualizar o blog que dê sugestões, ajuda, envie fotos, para enriquecermos mais este espaço!!! Bagé tem uma história linda e merece ser divulgada!!!
terça-feira, 27 de agosto de 2013
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Casa de Pedra
É um dos prédios mais antigos da cidade. Fica localizado no ínício da Av. 7 de Setembro, Segundo o jornal Correio do Sul, de 17 de novembro de 1946, há uma referência de que o sobrado de pedra e a Matriz de São Sebastião seriam da mesma época (1870).
Observando uma foto da Matriz de São Sebastião, ainda com as marcas de balas da revolução de 1893, pode se ver no fundo o Sobrado de Pedra.
Existem vária estórias sobre esta velha casa de pedra. Não se tem informações sobre seu construtor e proprietário.
Morou muitos anos na casa, a Sra Soledade Pradie, parteira.
Observando uma foto da Matriz de São Sebastião, ainda com as marcas de balas da revolução de 1893, pode se ver no fundo o Sobrado de Pedra.
Existem vária estórias sobre esta velha casa de pedra. Não se tem informações sobre seu construtor e proprietário.
Morou muitos anos na casa, a Sra Soledade Pradie, parteira.
domingo, 25 de agosto de 2013
São Sebastião Padroeiro de Bagé
FERIADO MUNICIPAL - 20 DE JANEIRO
A imagem de São Sebastião foi trazida por militares para Bagé em 1812, proveniente da antiga guarda de São Sebastião (distrito de Dom Pedrito).
São Sebastião foi um soldado romano no fim do século III, merecendo sempre devoção dos militares, tanto no Brasil quanto em Portugal. Foi escolhido para Patrono dos Soldados
Abandonado cAbandonado comoNasceu na França, tornano- se cidadão romano mais tarde, fazendo parte da Guarda Imperial do Dioclesiano- Ûltimo imperador Romano
a perseguir os cristãos. Diocleciano tentou convencê-lo , através de ameaças, mas não conseguiu defendê-lo desistir da idéia de defender os cristãos.Foi preso e entregue a um pelotão de soldados que o amarraram a uma árvore e o executaram com golpes de flechas.
Abandonado como morto, foi socorrido por alguns fiéis. Recuperado, retornou ao Palácio Imperial para tentar dissuadir o Imperador de perseguir os cristãos. Diocleciano mandou prendê-lo novamente e ordenassem a golpes de espada.
Foi sepultado na Via Ápia antiga, em Roma, na Itália. No local tempos depois foi edificada a Basílica de São Sebastião.
As primeiras homenagens a São Sebastião, em Bagé, aconteceram em 1813 e somente foram interrompidas, em torno de 1884 e durante a Revolução de 1893. Após a Revolução Federalista, as comemorações retornaram.
Dia 20 de janeiro é comemorado o dia de São Sebastião. Após uma procissão, uma missa festiva os fiéis se reúnem na Catedral de São Sebastião de Bagé.
No Brasil existem 298 paróquias, que tem São Sebastião como padroeiro. Ele é invocado contra a peste, fome e a guerra.
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A imagem de São Sebastião foi trazida por militares para Bagé em 1812, proveniente da antiga guarda de São Sebastião (distrito de Dom Pedrito).
São Sebastião foi um soldado romano no fim do século III, merecendo sempre devoção dos militares, tanto no Brasil quanto em Portugal. Foi escolhido para Patrono dos Soldados
Abandonado cAbandonado comoNasceu na França, tornano- se cidadão romano mais tarde, fazendo parte da Guarda Imperial do Dioclesiano- Ûltimo imperador Romano
a perseguir os cristãos. Diocleciano tentou convencê-lo , através de ameaças, mas não conseguiu defendê-lo desistir da idéia de defender os cristãos.Foi preso e entregue a um pelotão de soldados que o amarraram a uma árvore e o executaram com golpes de flechas.
Abandonado como morto, foi socorrido por alguns fiéis. Recuperado, retornou ao Palácio Imperial para tentar dissuadir o Imperador de perseguir os cristãos. Diocleciano mandou prendê-lo novamente e ordenassem a golpes de espada.
Foi sepultado na Via Ápia antiga, em Roma, na Itália. No local tempos depois foi edificada a Basílica de São Sebastião.
As primeiras homenagens a São Sebastião, em Bagé, aconteceram em 1813 e somente foram interrompidas, em torno de 1884 e durante a Revolução de 1893. Após a Revolução Federalista, as comemorações retornaram.
Dia 20 de janeiro é comemorado o dia de São Sebastião. Após uma procissão, uma missa festiva os fiéis se reúnem na Catedral de São Sebastião de Bagé.
No Brasil existem 298 paróquias, que tem São Sebastião como padroeiro. Ele é invocado contra a peste, fome e a guerra.
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Antigos nomes de ruas de Bagé
Rua do Portao-------------------------------------------------- 7 de setembro
Largo do Conde------------------------------------------------Praça Rio Branco (dos Esportes)
Rua do Pinheiro----------------------------------------------- Salgado Filho e Flores da Cunha
Praça das Trincheiras -------------------------------------- Atual colégio Justino Quintana
Rua do Couto --------------------------------------------------Almirante Gonçalves
Rua do Comércio ---------------------------------------------Barão do Amazonas
Rua da Castanheira ------------------------------------------Gal João Manuel
Rua da Condessa-----------------------------------------------Conde de Porto Alegre
Rua da S Bárbara --------------------------------------------- General Osório
Rua das Trincheiras ------------------------------------------Barão do Triunfo
Rua Santa Clara -----------------------------------------------General Neto
Rua Sant'Ana----------------------------------------------------Marcílio Dias
Rua do Conde ---------------------------------------------------General Sampaio
Praça do Conde- Do mercado e Voluntários da Pátria- Atual Silveira Martins
Rua Monteiro ---------------------------------------------------- Dr Penna
Rua Alegre --------------------------------------------------------Bento Gonçalves
Rua Direita -------------------------------------------------------Ismael Soares
Rua da Aurora----------------------------------------------------João Telles
Rua de São Sebastião ----------------------------------------Marechal Floriano
Praça do Quartel ----------------------------------------------Praça Júlio de Castilhos
Beco do Bordalho ---------------------------------------------Rua Santos Souza
Rua Santa Tecla ----------------------------------------------Félix da Cunha e Presidente Vargas
Rua do Rosário ------------------------------------------------CarlosMangabeira
Rua do Imperador----------------------------------------------Dr Veríssimo
Praça da República- Praça das Carretas ---------------Praça João Pessoa
Largo do Conde------------------------------------------------Praça Rio Branco (dos Esportes)
Rua do Pinheiro----------------------------------------------- Salgado Filho e Flores da Cunha
Praça das Trincheiras -------------------------------------- Atual colégio Justino Quintana
Rua do Couto --------------------------------------------------Almirante Gonçalves
Rua do Comércio ---------------------------------------------Barão do Amazonas
Rua da Castanheira ------------------------------------------Gal João Manuel
Rua da Condessa-----------------------------------------------Conde de Porto Alegre
Rua da S Bárbara --------------------------------------------- General Osório
Rua das Trincheiras ------------------------------------------Barão do Triunfo
Rua Santa Clara -----------------------------------------------General Neto
Rua Sant'Ana----------------------------------------------------Marcílio Dias
Rua do Conde ---------------------------------------------------General Sampaio
Praça do Conde- Do mercado e Voluntários da Pátria- Atual Silveira Martins
Rua Monteiro ---------------------------------------------------- Dr Penna
Rua Alegre --------------------------------------------------------Bento Gonçalves
Rua Direita -------------------------------------------------------Ismael Soares
Rua da Aurora----------------------------------------------------João Telles
Rua de São Sebastião ----------------------------------------Marechal Floriano
Praça do Quartel ----------------------------------------------Praça Júlio de Castilhos
Beco do Bordalho ---------------------------------------------Rua Santos Souza
Rua Santa Tecla ----------------------------------------------Félix da Cunha e Presidente Vargas
Rua do Rosário ------------------------------------------------CarlosMangabeira
Rua do Imperador----------------------------------------------Dr Veríssimo
Praça da República- Praça das Carretas ---------------Praça João Pessoa
sábado, 24 de agosto de 2013
Fundação de Bagé
A região onde hoje se localiza a cidade de Bagé estava, em fins do século XVIII, sob a jurisdição de autoridades espanholas do Rio da Prata.
Em 1801, Portugal e Espanha entraram em guerra. A luta entre os dois povos porpagou- se a América. O português José Borges do Canto invade o território das Missões e, em pouco tempo, conquista-o para a Coroa Portuguesa. Ao sul, forças portuguesas transpõem as velhas fronteiras do território de São Pedro, acometem o inimigo, levam-no por diante, até Cerro Largo, arrebentando, por essa forma, ao domínio espanhol, extensa região da qual faziam parte os rincões de Santa Tecla e Cavalhada.
A guerra na Europa terminou em 1801, e a paz foi celebrada pelo tratado de Badajós, sem restituição de territórios conquistados pelos portugueses na América.
Foi assim, que os rincões de Santa Tecla e Cavalhada passaram a pertencer a Portugal. Anos depois, este último rincão, o da Cavalhada, foi arrendada por José Muniz Fagundes.
É o que se vê no respectivo termo de arrendamento:
Aos vinte e um dias do mês de agosto de mil oitocentos e cinco, nesta cidade de Porto Alegre, no Tribunal da Junta da Real Fazenda desta capitania, estando presente o Exmo. Presidente e mais deputados, mandou a mesma junta trazer a pregão em praça pública o arrendamento do Rincão da Cavalhada, que foi de Sua Majestade Católica e hoje pertence a Sua Alteza Real, imediato ao de Santa Tecla, que terá duas léguas de comprido e légua e quarto de largo, tomada aos espanhóis na próxima passada guerra de mil e oitocentos e um, para o efeito de arrendar a quem por ele mais desse, tendo andado a laços em praça mais dos dias da lei, maior lance que houve foi o que ofereceu José Francisco Muniz Fagundes da quantia de quatrocentos mil réis por tempo de seis anos etc...
Mas, em 1810, este rincão e o de Santa Tecla passaram ao domínio particular, em virtude de D. João VI os ter concedido ao vice almirante Paulo José da Silva Gama . A concessão foi feita ao título de compensação, por ter suprimido uma pensão que o mesmo vice-almirante,depois Barão de Bagé, recebia do erário real.
O decreto dispõe a respeito:
Atendendo ao que me representou Paulo José da Silva Gama, vice almirante da minha Real Armada: _ Hei por bem e por graça especial que não servirá de exemplo, fazer-lhê mercê da propriedade dos rincões de Santa Tecla e Cavalhada no Rio Grande de São Pedro do Sul, em compensação da tença (pensão periódica) de trezentos mil réis anuais que leva na Folha na Casa das Carnes de Lisboa; cujo vencimento ficará cessado da data deste em diante. O conselho da Fazenda o tenha assim entendido e faça executar com os despachos necessários mandando passar ao dito Paulo José da Silva Gamaos componentes títulos sem embargos de quaisquer leis, regulamentos ou disposições em contrário. Palácio do Rio de Janeiro. Em 5 de junho de 1810. Com rúbrica do Príncipe Regente.
Em janeiro de 1811, o Marechal de Campo Manoel Marques de Souza chegou ao local, escolhido por Do Diogo, aos pés dos Cerros de Bagé, para organizar um acampamento.
O exército tinha cerca de três mil homens, uma parte pertencente à força que transmigara para o Brasil, outras, os Dragões e uma terceira, o Regimento de Cavalaria Ligeira Sul Rio-grandense. Formou se então o acampamento. Uma das primeiras medidas tomada foi a construção de um hospital de pau a pique e um armazém. Neste hospital, cirurgiões de cada ma das colunas do Exército Pacificador, passara a ter atuação durante alguns meses: José Antônio de Marcos Neto, Emídio Joaquim de Oliveira e um velho cirurgião que tratava os doentes com ervas.
Em 17 de julho de 1811 (data da fundação de Bagé) o Exército Brasileiro Luso- Brasileiro deixou o acampamento , em direção ao Cerro Largo, levando dez mil cavalos e dois mil bois. Ao ir embora, o exército enfrentou uma série de dificuldades; era inverno, fazia muito frio, e os caminhos estavam muito ruins, por causa da chuva. Dom Diogo resolveu então então deixar em Bagé, parte dos soldados, alguns doentes ( cerca de 75 doentes), comerciantes e mulheres que o haviam até aqui. Ao partir Dom Diogo nomeou o Tenente Pedro Fagundes de Oliveira, que até então comandava a guarda de São Sebastião, para manter a ordem no acampamento de Bagé.
No local do acampamento, começou a surgir uma vila, com muitos ranchos de torrão cobertos de palha, que oferecia melhores recursos de água, lenha e proteção natural do que o aldeamento que já havia junto à antiga Guarda de São Sebastião, o que os levou a transferirem-se para o nascente vilarejo.
De acordo com o documento assinado pelo Príncipe Regente, a região da cavalhada pertencia ao Barão de Bagé. Porém, ele não tomou posse, nem registrou suas terras. Segundo alguns registros, ele (ou algum herdeiro?) arrendou, as terras para Boaventura Rodrigues de Barcellos (até 1833).
Alguns anos mais tarde, em 1856, o Coronel Teodoro da Silva Gama, na qualidade de descendente do Barão de Bagé, solicito a medição das terras.
Em 1801, Portugal e Espanha entraram em guerra. A luta entre os dois povos porpagou- se a América. O português José Borges do Canto invade o território das Missões e, em pouco tempo, conquista-o para a Coroa Portuguesa. Ao sul, forças portuguesas transpõem as velhas fronteiras do território de São Pedro, acometem o inimigo, levam-no por diante, até Cerro Largo, arrebentando, por essa forma, ao domínio espanhol, extensa região da qual faziam parte os rincões de Santa Tecla e Cavalhada.
A guerra na Europa terminou em 1801, e a paz foi celebrada pelo tratado de Badajós, sem restituição de territórios conquistados pelos portugueses na América.
Foi assim, que os rincões de Santa Tecla e Cavalhada passaram a pertencer a Portugal. Anos depois, este último rincão, o da Cavalhada, foi arrendada por José Muniz Fagundes.
É o que se vê no respectivo termo de arrendamento:
Aos vinte e um dias do mês de agosto de mil oitocentos e cinco, nesta cidade de Porto Alegre, no Tribunal da Junta da Real Fazenda desta capitania, estando presente o Exmo. Presidente e mais deputados, mandou a mesma junta trazer a pregão em praça pública o arrendamento do Rincão da Cavalhada, que foi de Sua Majestade Católica e hoje pertence a Sua Alteza Real, imediato ao de Santa Tecla, que terá duas léguas de comprido e légua e quarto de largo, tomada aos espanhóis na próxima passada guerra de mil e oitocentos e um, para o efeito de arrendar a quem por ele mais desse, tendo andado a laços em praça mais dos dias da lei, maior lance que houve foi o que ofereceu José Francisco Muniz Fagundes da quantia de quatrocentos mil réis por tempo de seis anos etc...
Mas, em 1810, este rincão e o de Santa Tecla passaram ao domínio particular, em virtude de D. João VI os ter concedido ao vice almirante Paulo José da Silva Gama . A concessão foi feita ao título de compensação, por ter suprimido uma pensão que o mesmo vice-almirante,depois Barão de Bagé, recebia do erário real.
O decreto dispõe a respeito:
Atendendo ao que me representou Paulo José da Silva Gama, vice almirante da minha Real Armada: _ Hei por bem e por graça especial que não servirá de exemplo, fazer-lhê mercê da propriedade dos rincões de Santa Tecla e Cavalhada no Rio Grande de São Pedro do Sul, em compensação da tença (pensão periódica) de trezentos mil réis anuais que leva na Folha na Casa das Carnes de Lisboa; cujo vencimento ficará cessado da data deste em diante. O conselho da Fazenda o tenha assim entendido e faça executar com os despachos necessários mandando passar ao dito Paulo José da Silva Gamaos componentes títulos sem embargos de quaisquer leis, regulamentos ou disposições em contrário. Palácio do Rio de Janeiro. Em 5 de junho de 1810. Com rúbrica do Príncipe Regente.
Em janeiro de 1811, o Marechal de Campo Manoel Marques de Souza chegou ao local, escolhido por Do Diogo, aos pés dos Cerros de Bagé, para organizar um acampamento.
O exército tinha cerca de três mil homens, uma parte pertencente à força que transmigara para o Brasil, outras, os Dragões e uma terceira, o Regimento de Cavalaria Ligeira Sul Rio-grandense. Formou se então o acampamento. Uma das primeiras medidas tomada foi a construção de um hospital de pau a pique e um armazém. Neste hospital, cirurgiões de cada ma das colunas do Exército Pacificador, passara a ter atuação durante alguns meses: José Antônio de Marcos Neto, Emídio Joaquim de Oliveira e um velho cirurgião que tratava os doentes com ervas.
Em 17 de julho de 1811 (data da fundação de Bagé) o Exército Brasileiro Luso- Brasileiro deixou o acampamento , em direção ao Cerro Largo, levando dez mil cavalos e dois mil bois. Ao ir embora, o exército enfrentou uma série de dificuldades; era inverno, fazia muito frio, e os caminhos estavam muito ruins, por causa da chuva. Dom Diogo resolveu então então deixar em Bagé, parte dos soldados, alguns doentes ( cerca de 75 doentes), comerciantes e mulheres que o haviam até aqui. Ao partir Dom Diogo nomeou o Tenente Pedro Fagundes de Oliveira, que até então comandava a guarda de São Sebastião, para manter a ordem no acampamento de Bagé.
No local do acampamento, começou a surgir uma vila, com muitos ranchos de torrão cobertos de palha, que oferecia melhores recursos de água, lenha e proteção natural do que o aldeamento que já havia junto à antiga Guarda de São Sebastião, o que os levou a transferirem-se para o nascente vilarejo.
De acordo com o documento assinado pelo Príncipe Regente, a região da cavalhada pertencia ao Barão de Bagé. Porém, ele não tomou posse, nem registrou suas terras. Segundo alguns registros, ele (ou algum herdeiro?) arrendou, as terras para Boaventura Rodrigues de Barcellos (até 1833).
Alguns anos mais tarde, em 1856, o Coronel Teodoro da Silva Gama, na qualidade de descendente do Barão de Bagé, solicito a medição das terras.
Cerros de Bagé
Escreveu sempre o Professor Tarcísio Taborda que, embora os historiadores não tenham chegado a uma conclusão definitiva sobre a origem de Bagé, certo é que seus "cerros" a elas estão diretamente ligados. Outro aspecto que deve ser lembrado é que há também os que acreditam na existência do Índio Ibagé, dizendo que os cerros abrigavam sua taba.
O nascimento de Bagé foi na beira do Passo do Príncipe, pois aquele arroio é o que fica mais ao sopé dos cerros, e a rua do Acampamento, desde os tempos imemoráveis, é aquele que vai ao Passo do Príncipe.
Para concluir é importante esclarecer a Cruz no alto do Cerro, que nada tem a ver com a lenda do índio Ibajé e não assinala nenhum túmulo.
Essa cruz foi colocada no cerro por Monsenhor Constabile Hipolito, em 1932. Era para ser erguida no final da Revolução de 1930, como uma celebração da Conquista da Paz, porém por diversas vezes, foi adiado por diversos problems, sendo concretizado 2 anos depois.
O nascimento de Bagé foi na beira do Passo do Príncipe, pois aquele arroio é o que fica mais ao sopé dos cerros, e a rua do Acampamento, desde os tempos imemoráveis, é aquele que vai ao Passo do Príncipe.
Para concluir é importante esclarecer a Cruz no alto do Cerro, que nada tem a ver com a lenda do índio Ibajé e não assinala nenhum túmulo.
Essa cruz foi colocada no cerro por Monsenhor Constabile Hipolito, em 1932. Era para ser erguida no final da Revolução de 1930, como uma celebração da Conquista da Paz, porém por diversas vezes, foi adiado por diversos problems, sendo concretizado 2 anos depois.
Origem de Bagé
Souza Docca dá como etimologia de Bagé a corruptela de Ibajé. O mesmo acontece no Dicionário Geográfico Histórico e Estatístico do Rio Grande do Sul, de Otávio Augusto de Faria, e no livro Missões Orientais e seus antigos domínios, de Hemetério Veloso da Silveira.
Alguns autores admitem a existência do Índio Ibajé, como Áttila Taborda e Rafael Dante Garrastazú. Enquanto isso, outros como Mansueto Bernardi, que pesquisou a etimologia de Bagé, afirma que os demarcadores não ouviram qualquer referência ao índio Ibajé.
Félix Contreiras Rodrigues registra também, Bagg, lugar de onde se volta, lugar ao extremo, concluindo que os cerros de Bagé eram os lugares extremos até onde iam os guaranis e de onde voltavam, para não encontrar os charuas que viviam nesta região.
O primeiro registro do nome de Bagé data de 1776, quando da retirada das tropas espanholas que se achavam em Santa Tecla. D luiz Ramires em seu diário de Marcha, diz que havia acampado nos " Zerros de Balles".
Os portugueses se referiam aos Serros de Bayes e os espanhóis ao Zerro de Balles. Como deveria ser escrito Bagé ou Bajé?
De acordo com Rubem Ribeiro Saguier, mestre no idioma guarani a ausência de escrita fez possivelmente que muitos fonemas fossem adulterados quando se fez a transcrição para outras línguas, como para o espanhol e o português, por falta d equivalência.
Até 1827, as referências espanholas desta cidade eram escritas como Balles ou Valles e as portuguesas como Bajé.
Alguns autores admitem a existência do Índio Ibajé, como Áttila Taborda e Rafael Dante Garrastazú. Enquanto isso, outros como Mansueto Bernardi, que pesquisou a etimologia de Bagé, afirma que os demarcadores não ouviram qualquer referência ao índio Ibajé.
Félix Contreiras Rodrigues registra também, Bagg, lugar de onde se volta, lugar ao extremo, concluindo que os cerros de Bagé eram os lugares extremos até onde iam os guaranis e de onde voltavam, para não encontrar os charuas que viviam nesta região.
O primeiro registro do nome de Bagé data de 1776, quando da retirada das tropas espanholas que se achavam em Santa Tecla. D luiz Ramires em seu diário de Marcha, diz que havia acampado nos " Zerros de Balles".
Os portugueses se referiam aos Serros de Bayes e os espanhóis ao Zerro de Balles. Como deveria ser escrito Bagé ou Bajé?
De acordo com Rubem Ribeiro Saguier, mestre no idioma guarani a ausência de escrita fez possivelmente que muitos fonemas fossem adulterados quando se fez a transcrição para outras línguas, como para o espanhol e o português, por falta d equivalência.
Até 1827, as referências espanholas desta cidade eram escritas como Balles ou Valles e as portuguesas como Bajé.
Brasão de Bagé
Idealizado pelo historiador Tarcísio Antônio Costa Taborda e desenhado pelo artista bageense Ìrio Malafaia.
Trata-se de um brasão português partido em faixa azul e prata. No campo superior que é azul está uma fortaleza. Em ouro, lembrando Sta Tecla. Os Cerros de Bagé, no campo inferior, que é de prata, são de cor verde, e de quatro torres, que em heráldica designa uma cidade grande e fortificada. Sob esse conjunto, um listel vermelho traz a inscrição - 1811 Bagé-
O conjunto de esmaltes e metais, relembra as cores nacionais e rio grandenses, sendo que a lealdade do povo bageense às instituições está representada pelo azul: prata designa seu caráter nobre e altivo; o verde diz a fertilidade e riqueza de nossos campos; o ouro, o ardor e a força dos filhos de Bagé, e o vermelho a coragem e a generosidade demonstrada pela nossa gente no oferecimento de seu sangue para a defesa da pátria.
Bagé
É um município da Microrregião da Campanha Meridional, na Mesorregião do Sudoeste Rio-grandense, no estado do Rio Grande do Sul, no Brasil. Localiza-se próximo ao Rio Camaquã. A altitude média da cidade é de 212 metros acima do nível do mar.
Sua economia é baseada na agricultura, pecuária e no comércio local. Possui duas universidades particulares: a Universidade da Região da Campanha e o Instituto de Desenvolvimento Educacional do Alto Uruguai/Anglo-Americano ; uma universidade federal, a Universidade Federal do Pampa; um instituto federal, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense e a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul. É marcante no município, desde sua fundação, a presença do Exército, por ser cidade de fronteira: é sede da 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada e, atualmente, conta com quatro quartéis e um hospital militar (que atende toda a região), para além de uma unidade da Justiça Militar.
Bagé é conhecida pela Festa Internacional do Churrasco, a maior festa deste tipo no Brasil, por onde circulam cerca de 60 000 pessoas em quatro dias de duração. Paralelamente, acontece a festa campeira, que está em sua 3ª edição. Bagé é mormente conhecida pela Semana Crioula Internacional, que ocorre sempre no mês de abril, com grande competição de gineteadas. É sede, também, da exposição-feira rural mais antiga do país, a Expo-feira de Bagé, que no ano de 2010 realizou a sua 98ª edição.
Promove também grandes leilões de cavalos da raça "puro sangue inglês", criados nos vários haras da região, os melhores do Brasil, segundo os especialistas. Acorrem a esses leilões turfistas brasileiros e principalmente estrangeiros, que levam os melhores produtos pagos a alto preço. Assim, Bagé é uma grande exportadora de cavalos de corrida, trazendo divisas para o Brasil.
Bagé possui um clima que tanto pode ser enquadrado no tipo subtropical ou temperado, com verões tépidos (com altas temperaturas durante o dia e temperaturas amenas à noite) e invernos relativamente frios, com geadas freqüentes e queda de neve em ocasiões memoráveis. As precipitações costumam ser regularmente distribuídas durante o ano, mas secas esporádicas podem ocorrer. De acordo com a classificação do clima de Köppen, o clima do município é do tipo Cfa.
A temperatura média anual é de 18 graus centígrados. O mês mais frio é julho, com temperatura média de 12 graus centígrados, enquanto janeiro, o mês mais quente, tem média de 24 graus centígrados. Quanto às precipitações, o volume médio anual é de 1 472 milímetros. O mês considerado mais chuvoso é setembro, com média de 150 milímetros, e os meses menos chuvosos são abril e maio, com média de 104 milímetros.
Em 2010, Bagé possuía 116 794 habitantes. e uma densidade demográfica de 28,52 hab/km² em 2008 12 Esta população divide-se entre a zona urbana e a zona rural da cidade, sendo que a população urbana (em 2010) era de 97 765 habitantes e a população rural (também em 2010) atingia a marca de 19 029 habitantes, sendo que a taxa de urbanização é de 83,70%. Em 2000, a expectativa de vida ao nascer era de 70,68 anos e o coeficiente de mortalidade infantil era de 7,78 em 2008. O índice de desenvolvimento humano de Bagé, em 2010, era de 0,895. Segundo a classificação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o município está entre as regiões consideradas de alto desenvolvimento humano. A taxa de analfabetismo no município (até 2010) era de 4,93 por cento.
Bairros
Central | Norte | Sul | Leste | Oeste | Norte/Centro |
---|---|---|---|---|---|
Centro | Santa Tecla | São José | São Judas | Bairro Menino Deus | São Bernardo |
-- | Bairro União | Tiarajú | Santa Tereza | Arvorezinha | São João ,sao jorge |
-- | Bairro Industrial | Stand | Estrela D'alva | Alcides Almeida | São Carlos |
-- | Madezzati | Passo das Pedras | Bairro Dois Irmãos | Santa Cecília | Laranjeiras |
-- | Vila Malafaia | Castro Alves | Santa Flora | Vila Damé | Jardim do Castelo |
-- | Jardim Monte Carlo | Vila Gaúcha | Bairro Bonito | Vila Floresta | Mascarenhas de Moraes |
-- | São Domingos | Bairro Ibajé | Vila Ipiranga | Tarumã | -- |
-- | Parque Marília | -- | Prado Velho | Lagoão da Pedra | -- |
-- | São Martin | -- | Pedras Brancas | Vila Operária | -- |
-- | Cohab | -- | Morgado Rosa | Vila dos Sargentos | -- |
-- | DAER | -- | Bairro Ivone | -- | -- |
-- | Getúlio Vargas | -- | -- | -- | -- |
-- | -- | -- | -- | -- | |
-- | -- | -- | -- | -- | -- |
-- | -- | -- | -- | -- | -- |
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